Diário – 1335. 15 de Agosto
Confusoes... As coisas nao saíram conforme o combinado e de repente Namar está virando um caos... Na verdade, tudo começou ainda em Rimdalun quando estava descansando e acorde de um pesadelo onde envolvia a pedra de rim... No final era só ela alertando-me que precisava se banhar na lava da antiga montanha e recarregar suas energias.
Muitas coisas aconteceram nesse meio intervalo, Na festa de inauguraçao de Arcanaris, meu pai ficou sabendo do passado obscuro de Vivaldi, o bardo e o meu melhor amigo... Ele é filho do mago filho da puta Merlin o qual usou o filho de própria arma e ao saber disso o mesmo foi embora e despediu-se apenas de mim, ainda carrego o seu anel comigo, pois jamais deixaria de considera-lo como um apesar dos pesares. Contudo, Vivaldi passou a ser mais violento e matar inúmeras pessoas aonde passava, seria tal poder escondido e adormecido por tanto tempo e anos começando aflorar? Nao sabemos ao certo ainda e nao obstante, passaram-se os dias e as coisas só ficavam cada vez mais estranhas... Um belo dia vou até o meu cofre pessoal guardar o resto das moedas que adquiri ao matar novos inimigos além de pedras preciosas e percebo um grande buraco dentro do mesmo o qual deixou-me encafifada com aquilo, o que poderia ser? Tratei logo de investigar, mas tinha rastro de magia e eu nao tenho o dom para especificar quais exatamente, entao fui pedir ajuda para um Akrônito, soldado que trabalha com magias para decifrar o que seria até que os rastros de magia por um bruxo e mais pessoas junto fora detectado... Nao medi esforços e pedi ajuda ao meu velho pai o qual tomou a frente do caso para no fim descobrir que o filho da puta e falecido Corustan voltara do mundo dos mortos para vingar a puta da Iralaph e o resto da Alvorada, cujo por meses a sua “família”... Agora os cavaleiros arcanos estao querendo tomar o que é nosso e o que deixou-me triste é saber que Vibaldi bandeou-se para o lado inimigo, confesso que jamais pensei que ele teria tamanha coragem de fazer isso, nao porque ele nao é capaz, mas acreditava fielmente que isso era uma artimanha dele para achar o ponto fraco deles e derrotarmos, mas vi com os meus próprios olhos que realmente ele mudou... Se eu estou triste? Pra caralho, mas se é esse o caminho que ele quer seguir eu nao posso fazer nada, tentei, juro que tentei impedi-lo e ajuda-lo a voltar, mas também nao posso obriga-lo... Me entristece de saber que ele relatou aos demais os pontos fracos do reino e cada parte para os malditos, logo o mesmo lugar que oferece-te como lar... Agora o que me deixa preocupada é que enquanto resolvia as coisas no outro reino, Atom ficou segurando as pontas do outro lado e quando eu volto tem inquisidores malditos nas minhas terras e meu amado marido em coma por dois dias... Fui seguir as pistas que estavam em sua mao encontrado pelo meu pai e quando segui levou-me até um draconato bem antigo que ficou com a ultima estátua para abrir o portal da antiga montanha e quando passei por aqui fiquei... Agora encontro-me em Dracônis... Um lugar diferente e um fato curioso é que a General daqui é Sibila Tenórion... Tudo o que indica aos fatos, ela pode ser irma de Atom... Mas, ainda é muito cedo para concluir tal descoberta... Só quero sair daqui o mais rápido possível e salvar meu reino, meu povo e claro, meu Atom... Que os Deuses e minha amada mae nos proteja.
Dorwen Briarfell.
Diário – 1335 Rimdalun.
Enfim o entardecer no Mundo dos Mortos fora a mais perfeita de todos. Mas, não podíamos perder tempo, afinal tínhamos que resgatar meu pai lá no Banco Central... Voltamos para Rimdalun e pedi que minha mãe fosse até o quarto mais a frente e batesse na porta, pois tinha alguém que ficaria feliz em vê-la... Vazun então abrira a porta e as lágrimas de emoções escorrera por ambos os lados até decidirmos ir juntos para Arcanaris e falar com tio Vladimir. Os últimos passos foram acertados e partimos até as montanhas antigas onde uma porta bloqueara a nossa passagem e minutos se passaram até descobrirmos que só seria aberto quando colocasse sangue e então dei-me um pouco do meu, Vazun dera o dele e Atom o seu. O lugar apesar de antigo tinha sua beleza interior um tanto cativante. Decidimos que minha mãe ficaria para segurar o portal e o resto atravessar, quando chegamos até o local solicitado, o cheio trevoso e misterioso estava no ar assim como o breu silencioso... Mortífero para ser mais exato. As celas estavam cheias de pessoas conhecidas e tive que usar o poder do fogo para iluminar um pouco e desse o vislumbre de cada face... No final descobri que o Rei de Tória está vivo! Isso mesmo... Usaram um corpo falso e mentiram sobre o tal envenenamento... Caminhei até o final da sala e encontramos meu pai pendurado sob corretes o qual sugara as suas energias e quase o matando por isso. Minutos estavam se passando até eu lembrar que para cortar essas corretes precisaria de algo tão poderoso que pudesse igualar-se ao nível de magia daquela coisa sugadora... Atom carregara a espada de Excalibur que um dia fora do Rei Artur e dera as duas primeiras que estouraram e largaram os pés do velho... Todavia, suas mãos estavam no alto e não tinha nada que pudesse escalar que não fosse uma escada, mas Atom caíra e no momento de desespero peguei a espada e eu mesma cortei as duas que faltava e ainda desci com ele no colo e dei para que Vazun levasse enquanto soltava John e o Goblin que estava preso naquela escuridão e logo voltamos para Rimdalun, mas tio Vladimir tinha péssimas noticias... As runas que pudessem trazer a força do Baldur de volta fora roubada e perdemos um total de duzentas mil moedas nessa brincadeira... Por sorte eu tinha um artefato que pudesse transformar-se em runa e logo minha mãe pedira para irmos até o outro castelo Briarfell localizado em Puglia... Pegamos o livro que precisávamos, encontramos com uma menininha um tanto suspeita que relatara ver espíritos malignos de Merlin por ai... Voltamos novamente e enfim o ritual fora realizado. Assim que Baldur acordou vira Bridget na sua frente já achando que estava morto e lamentava-se por ser falho... Tive que pular naquele monte de osteoporose o qual eu amo para ver que tudo era real... Enfim a nossa família estava completa, todos ali e o melhor dos presentes é ter cada um ao meu lado e saber que jamais estarei sozinha novamente... Custou, mas custou muito para que eu realizasse esse desejo, pois sempre achei que a minha sina era morrer sozinha na solidão, mas senão fosse pela determinação de Treanor em jamais deixar de acreditar que eu poderia ser a salvação daquele povo nas mãos tiranas e lutar ao meu lado, Celebanor em confiar-me toda a sua história assim como aceitar-me parte de sua família embora sejamos primos, Lorcan depois de quatro séculos separados onde pudemos deixar o passado em seu lugar e aceitar-me como a sua mãe e dar a chance de construir os nosso laços interrompidos, Vazun por mais de saber que sou "intrusa" na sua vida por conta dos nossos pais, ainda sim aceitou-me como sua irmã e sempre ajudando-me no que pode, Atom não por ser uma das pessoas mais importantes o qual eu amo, mas porque aceitou-me da forma que sou e jamais pedira para mudar a minha essência e claro, não podemos deixar de falar do Baldur, Bridget, tia Chalia e minha prima... Sem eles jamais seria nada do que sou hoje! Os grandes motivadores de ser essa Briarfell com coragem de enfrentar tudo e a todos sem medo de morrer... Os maiores exemplos que eu poderia ter de figuras paternas... Amo todos sem exceção! Incluindo claro os meus filhos e netos... Até o filho da puta de Fidem que apesar de eu estar sofrendo por esse moleque, eu o amo.
A guerra enfim nos espera e é hora de mostrar aos idiotas arcanos que a lei maior aqui é a Alvorda, a luz da escuridão e os corajosos escolhidos que não deixam a malignidade dominar por onde passar!
POR RIMDATOM, PELAS FAMÍLIAS, POR MERCERYS, PELA ALVORADA!
Dorwen Briarfell.